23 de setembro de 2011

quando eu morrer

quando eu morrer quero Vida,
não quero flores do chão arrancadas
e as lágrimas da face que reguem
as sementes à minha volta plantadas.

não quero o triste negro,
para negra basta a saudade.
quero paz, harmonia, amor
e memórias de liberdade

não quero a notícia espalhada,
ser maior do que era em vida.

basta o amor de quem amo
presença única que me é querida

encham campos de papoilas
da minha branca-cinza fértil,
que eu estarei já longe
admirando o vosso perfil

dêem Vida quando morra,
é tudo o que eu peço
viver (par)a sorrir
será o maior sinal de apreço.

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