14 de fevereiro de 2012

acon-chego-me

Estou a beijar-te agora.

Daqueles longos beijos
Nas curtas noites-aurora.

Naquela bolha nossa
Estendida ao mundo,
Amor de criança.

Estou a beijar-te tudo.

Desde os teus lábios meus
Até esse olhar desnudo.

Estamos naquele quarto delícia
Que nos viu nascer
Carícia a carícia.

(Apontas-me o infinito e eu vejo-o)

Estão em mim os teus dedos
Que um mundo criam
E me desenham segredos.

Começam nos cabelos
E continuam-me sem cessar...

Guardo-os no corpo, livres como ar.

Talvez um dia te deixe, 
Te afaste, te morda, 
Te obrigue a sumir.
Mas hoje, amor,
Não há mais que o sentir
Do teu peito meu 
Onde agora vou dormir.

2 comentários:

  1. Depois de ler e reler, fecho os olhos e posso sentir cada bocadinho descrito como se fosse o meu momento!(mas teu) Obrigada por partilhas o teu universo nessas palavras carregadas de sensibilidade e amor!

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  2. Depois de ler e reler, fecho os olhos e posso sentir cada bocadinho descrito como se fosse o meu momento!(mas teu) Obrigada por partilhas o teu universo nessas palavras carregadas de sensibilidade e amor!

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tem vontade própria