18 de março de 2012

personal idade

trancas-me a porta,
prendes-me as mãos,
mordes-me o queixo,
tiras-me o espaço, o tempo,


tudo o que peço a todos, 
cheia de mim na ponta da língua.
e peço-to antes de me morder.


e tu, 
sem medos (sem pensamedos),
levas-me a vontade, 
a liberdade, a razão.


e eu 
amo porque assim deve ser.
traz a tua alma, mostra-ma,
e eu deixo-te seguir comigo.

4 comentários:

  1. Parece um sonho
    Ler o que ainda te está por escrever
    Ao imagina-lo ponho
    A tua inercia a viver


    Sei ao ver-te
    Que algo se deu:
    Foi decerto ao perder-te
    Que encontrei tudo que é teu.

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  2. bom (nos dois sentidos)... que nos saibamos perder para que nos possamos encontrar (espanca e ventura)

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  3. Gosto do teu blog, só isso. E escreves como quem consome. Nao costumo escrever a desconhecidos mas alguém me mostrou o teu espaço e deu-me vontade de responder, ter voz.
    Obrigado pela partilha ao mundo do mundo que te aparece frente aos olhos.
    Continua!

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  4. que bom. "escreve como quem consome", é isso. tens("me") lido bem, muito obrigada por isso e pela companhia.

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tem vontade própria