trancas-me a porta,
prendes-me as mãos,
mordes-me o queixo,
tiras-me o espaço, o tempo,
tudo o que peço a todos,
cheia de mim na ponta da língua.
e peço-to antes de me morder.
e tu,
sem medos (sem pensamedos),
levas-me a vontade,
a liberdade, a razão.
e eu
amo porque assim deve ser.
traz a tua alma, mostra-ma,
e eu deixo-te seguir comigo.
Parece um sonho
ResponderEliminarLer o que ainda te está por escrever
Ao imagina-lo ponho
A tua inercia a viver
Sei ao ver-te
Que algo se deu:
Foi decerto ao perder-te
Que encontrei tudo que é teu.
bom (nos dois sentidos)... que nos saibamos perder para que nos possamos encontrar (espanca e ventura)
ResponderEliminarGosto do teu blog, só isso. E escreves como quem consome. Nao costumo escrever a desconhecidos mas alguém me mostrou o teu espaço e deu-me vontade de responder, ter voz.
ResponderEliminarObrigado pela partilha ao mundo do mundo que te aparece frente aos olhos.
Continua!
que bom. "escreve como quem consome", é isso. tens("me") lido bem, muito obrigada por isso e pela companhia.
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