23 de novembro de 2012

de luas estamos cheias mas de cheias está cheia a lua

O peso do nada que fiz hoje.
As horas, os minutos, o que passou.
Tu, perto e tão longe,
Longe e tão perto.
Deito-me agora com comigo,
Juro-te baixinho que nunca mais, sabendo que é só até a lua-cheia passar.
Durmo nos teus olhos porque os meus não querem
Vejo que os teus também não.
Vamos parar de dormir acordados, só desta vez.
Peço-te.
Peço-te imaginando que o mundo não tem de acabar para que nos juntemos.

Antes eu imaginasse que não me imaginas mas eu sei
E isso dá-me luas cheias (em excesso)

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