8 de setembro de 2011

almofada de fadas

e estes sonhos que me assaltam
em noite branca passada?
mares de fogo em explosão
e eu neles pousada.
caminhos de prazer vendado
em cidades distantes,
músicas desnudadas
em proibidos corpos dançantes...
ruas inundadas
de água transparente
e eu de corpo e alma
nelas efeverscente...
arranha céus onde me inclino
para muitas mortes certas
e quando ambos caimos
vamos de mãos abertas.
saltos em mar alto
que decerto afogarão
quando no fim descubro
que tenho respiração.
às vezes fecho os olhos
e dá-me para sorrir
é que logo me seguro e penso:
"hoje era bom só dormir".

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