Os raios de sol de uma tarde de verão ainda não cansada furam o vidro baço e as minhas costas também. Sinto uma gigante náusea mas aqui de cima avista-se uma calma brisa enquanto se sopram palavras cadentes. Decadentes também. A mãe telefona, não páro. Perdi-me no pensamento mas também nunca estive encontrada. Vem-me à cabeça o *** e a minha mãe pergunta por ele: "está tudo bem", mas de facto não está. (E não sei, nem falar, nem respirar sobre isso). O sol deixa de esventrar, também porque mudei de posição. Costuma funcionar assim com as lâminas e com os homens. Ele telefonou e parei de de escrever. Foi-se tudo, fez-se sol.
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tem vontade própria