que louco seria tentar esquecer-te pelos momentos. não os tivemos, temos eternidade.
que louco seria tentar (vi)ver-te, já que o faço sempre que acordo, sempre que me deito, sempre que olho.
que louco seria procurar-te hoje. os riachos que parimos transbordaram os caminhos de volta.
que louco seria procurar-te no futuro. nunca te vi depois, só aqui, só agora.
mas anos passaram
talvez seja eu
que não perceba de tempos.
nem de mapas.
nem de graduações.
de mim, é certo.
mas de ti percebo e da nossa loucura
que tão bem nos une quanto separa,
mas não junta, nem afasta.
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