23 de novembro de 2012

soltas (2)

Porque é que nos encontramos tão bem quando nos perdemos?
Como se riscará tanto da vida depois de arriscar?
E depois de saber, sabe sempre tudo tão melhor...


Transcendente derrepente na minha dormente mente, aparente estrela cadente, quase decadente, nunca obediente, amor luzente, consequentemente crente. Calorosamente potente, até nos ossos ardente, suspiro ascendente. Um grito quase demente, pouco ou nada eloquente, assola-me os lábios agressivamente. 
E o ente... 
Repentinamente intermitente. 
Subitamente ausente. 
Agora indiferente.



no espelho vejo tudo o que ainda tenho para conquistar
a luta maior


R: 'até amanhã e merci'
L: 'não se agradece o amor'


há presenças que por si só são como um abraço
abraços que por existirem são amor feito
amor que quando feito faz vida
vida que, 
se em amor, 
abraça o mundo com a sua simples presença


Preparam o Homem para tudo. 
Fazem-no fortaleza de emoções, auto-controlo, orgulho, amor-próprio, de inteligência. Ser atento, astuto, na defesa, ao ataque... 
Mas tudo lhe cai por terra quando se depara com a simples, a pura, a livre transparência. A bendita, embora entre humanos incrivelmente inesperada, Verdade.
Só aí o Homem se lembra, erroneamente, de parar para pensar.


cuidado, 
não és "casado" com o que dizes amar: 
mas sim com o que pensas ao despertar e antes de adormecer.


esconde-te em mim, que sou floresta, vale, montanhas. faço dos dias cor e calor e da cinza água de beber. vem, descansa nos meus braços dos males do mundo.  mesmo que hoje seja só cansaço.

1 comentário:

  1. Enterrei aqui os olhos! E senti com pele de galinha. Escreves pura verdade. Keep*

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tem vontade própria