11 de outubro de 2011

medsjal

De onde vens tu? Em que parte do mundo aprendeste que a vida são dois dias? Estarás de partida? De chegada? Qualquer partida é uma chegada também... Será que o sabes?
Espero que estejas a aprender(-te)... que saibas que a ideia é nunca parar.
Quantos Dias contas? Conta-los pelos dedos ou pelas almas?..
De que cor são os teus olhos?.. Deixa-me ver. Esquece, não importa. Aprendi que todas as íris têm céu e subsolo e, por mais ou menos claras que sejam, todas têm cócegas das cores do mundo.
De quem foges? Eu fujo da morte, ando a ver se passo despercebida. Queres esconder-te da morte comigo?

2 comentários:

  1. dizes.me tanto.. mas fugir da morte é inútil, ela já sabe que cá estás, só que começa no outro canto do labirinto :)
    não me quero esconder, quero andar com calma por estes caminhos, quando a encontrar só levo as memórias e quero.as fresquinhas como a sardinha.
    os caminhos que percorro e os muros que salto não são para fugir mas para (me) encontrar.
    espero.te na esquina para um passeio?

    ResponderEliminar
  2. hmmmm não, não esperes... nos meus labirintos não se espera, encontra-se (ou não)... as esquinas do destino que cada um escreve para si ditam-me muito, sabes...
    aqui falo para um coração viajante, e um coração viajante foge sempre de alguma coisa e perde-se para se encontrar.

    ResponderEliminar

tem vontade própria